Jaqueline Félix

Nascida no Parque da Maré, Jaqueline Félix mora no bairro há 25 anos. É casada e tem um filho. Seus avós vieram do Nordeste para o Rio de Janeiro e vivenciaram parte do processo de formação e desenvolvimento da região.

Jaqueline cresceu envolvida pela militância política da mãe e cursou teatro na adolescência. No Observatório de Favelas, cursou a Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc) e, depois, a Escola de Fotógrafos Populares. Sua Pentax K1000 é lembrada com muito carinho até hoje: foi sua primeira câmera, comprada quando decidiu sair de um trabalho na área administrativa para se dedicar exclusivamente à fotografia.

Hoje, Jaqueline vive da fotografia. Trabalhou no Banco de Imagens do Povo, ligado ao Observatório e, há dois anos, documenta o processo de restauro na Casa Daros Latino-América, um centro interdisciplinar de arte contemporânea que será aberto ao público em 2012, no antigo casarão que abrigava um orfanato, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao lado de Ratão Diniz, participou do projeto Revelando Brasis, do Instituto Marlin Azul, com patrocínio da Petrobras. A iniciativa tem o intuito de formar moradores de cidades com até 20 mil habitantes na produção audiovisual.

Sua fotografia autoral inclui cenas do cotidiano das favelas e dos trabalhadores da Colônia de Pescadores do Parque União, também no Complexo da Maré.

Participou das exposições da Agência do Observatório de Favelas: Olhares da Favela (Rio de Janeiro, 2007), Olhar Cúmplice: Fotografias do Parapan (Rio de Janeiro, 2007 a 2009) e Imagens do Povo: Esporte na Favela (Rio de Janeiro e Brasília, 2007 a 2010).

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